quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Mimo de final de ano

Minha amiga Cacá é também a minha maior fã. Ela adora tudo o que eu faço e acha que eu sou uma espécie de mulher maravilha. E nessa de achar que eu sou super heroína, me liga fazendo encomendas loucas com apenas uma semana de antecedência... e não pensem que ela já vem com a ideia... euzinha que tenho que pensar e correr pra fazer. Mas, ela é tão fofa que aceita todas as minhas sugestões.
Bom, pro final de ano ela queria fazer uma reunião em casa e dar uma lembrancinha para as amigas que estiveram com ela em 2011. Então, sugeri uma caixinha com 4 velas desejando paz, amor, esperança, sucesso e o mais fofo: uma caixinha de fósforo personalizada.

Detalhe: a encomenda inicial era de 12 caixinhas. Faltando 3 dias pra eu entregar, com todas as caixinhas já cortadas e as velas prontas, a Cacá liga pedindo mais 6... Ufa, que sufoco!!! Mas, com o dengo que ela pede, não tem jeito de enforcá-la... ô criaturinha que eu amo gente!

Tirei a minha, é claro, embalei e mandei pelo correio.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O sonho de ser mãe

Desde que me entendo por gente que eu sonho em ser mãe. Sempre me imaginei casada e com dois filhos. Mas, infelizmente a vida não acontece do jeitinho que a gente quer ou planeja.
Em dezembro de 2007 conheci o Rodrigo e em maio de 2009 já estávamos casados. E ele foi, sem dúvida, o melhor presente que Deus me deu.
Desde que nos casamos decidimos ter um filho, mas foi algo meio despreocupado... queríamos muito, mas se não fosse naquele mês, seria no outro e estava tudo bem. Só que se passou um ano e nada de bebê. Aí, a neurótica aqui já começou a enlouquecer, né? Procura médico, faz exame e... estava tudo bem com a gente. Aprendemos a fazer as contas do período fértil e tentamos por mais 3 meses. N a d a! Nos próximo 6 meses tentamos com indutor de ovulação e... N a d a! Foi quando resolvemos procurar um especialista em infertilidade , e eu confesso que essa palavra me dói até hoje. Foi descoberto que eu tinha uma aderência na trompa direita, devido a uma cirurgia de apendicite que eu havia feito há 2 anos. Ufa!!! Era provavelmente isso que estava atrapalhando tudo. Então, fiz a cirurgia videolaparoscópica e as esperanças se renovaram. Logo achei que engravidaria, no máximo 3 meses depois da cirurgia. E para meu desespero e desapontamento: N a d a! Fiquei arrasada, me sentia a pior mulher de todas. Não podia ver na tv os noticiários de mães que matavam os filhos ou os jogava no lixo que me revoltava contra Deus. Por que comigo? Eu, com tanto amor pra dar, com condições pra criar e educar uma criança, e por que Deus não me achava digna de ter um filho? Comecei a me afastar de todas as amigas que estavam grávidas. Eu não estava triste por elas estarem grávidas, estava triste por eu não conseguir. A gota d'água, foi quando vi uma mulher atravessar na frente do meu carro, custanto a andar de tão bêbada ou drogada e... grávida. Chorei uns dois dias. Achei que meu marido não fosse suportar essa barra. Foi quando resolvi procurar um psicólogo, porque sozinha eu não conseguia mais. Abençoado psicólogo que me chamou pra realidade! Me mostrou que eu não estava no controle e que o que eu tinha na vida já era muito bom. Me fez olhar pro meu marido com outros olhos, me ajudou a ver os presentes que Deus já havia me dado e que eu estava deixando de aproveitar pra viver em função de algo que ainda não existia.
Hoje, 6 meses depois da minha cirurgia e com tudo certinho para engravidar, o meu maior desejo ainda é ser mãe. Mas, procuro curtir tudo o que eu tenho de bom agora, pra que quando meu filho chegar, ele encontre uma mãe feliz e equilibrada e um lar harmonioso e cheio de amor.